Oii, ilha!
A newsletter de hoje é a versão em texto desse vídeo AQUI que postei no meu instagram.
A repercussão por lá foi tão legal que decidi trazer pra cá de forma adaptada! É uma reflexão que tive que pode fazer algum sentido pra você também <3
Então pegue sua garrafinha de água, chocolate-quente, café ou suquinho e simbora!
Eu nunca me senti muito à vontade com rótulos.
“Mas vc não é fotógrafa?”
“Nãooo, ela trabalha com marketing”
“Mas já fiz consultoria de branding com ela”
“Ué, mas ela também faz vídeo”
“Ouvi dizer que ela cria conteúdo”
“E eu já vi até ela pintando”
Pois é. Difícil me rotular.
Vocês não fazem ideia da quantidade de vezes que eu fiquei olhando pra minha bio em branco pensando no que diacho eu ia colocar lá.
Eu me considero uma pessoa muito criativa. E se você também é assim, sabe que a nossa cabecinha tem a tendência de nunca parar de criar.
Colocar um projeto novo no mundo, mergulhar nele, criar coisas novas é gostoso demais! E deixar minha criatividade fluir de diferentes maneiras é uma das coisas que mais gosto de fazer.
Quando comecei a empreender, senti que a fotografia seria meu único caminho. Mas, mergulhando fundo em mim e me permitindo emergir descobri tantos outros caminhos que decidi navegar.
Naveguei por diferentes ilhas, explorando tudo que cada uma poderia me oferecer.
E a verdade é que não consegui decidir por ancorar só em uma. Talvez por isso, eu tenha criado um arquipélago…
Arquipélago pra mim tem vários significados. Primeiro porque me vejo como ilha. Sei que sou única. E sei também que tenho tesouros valiosos dentro de mim. Me vejo cercada pelo a(mar) e é assim que também enxergo outras mulheres.
A minha ilha sou eu. É a minha essência pura e simples que me define. Mas, viver em um arquipélago me permite ser várias sem abrir mão do meu lar.
Arquipélago também é o nome da minha comunidade. O lugar onde várias ilhas se encontram e são livres para ser e pertencer.
Tá vendo como não é simples? Não é fácil.
É por isso que mais uma vez eu decidi abraçar a minha identidade.
Não, eu não tenho rótulos… mas se quiser me chamar de algo pode me chamar de artista
Porque eu vejo arte em tudo, encontro poesia nas histórias e gosto de transformar o que vejo em verdadeiras obras de arte.
Sou uma artista cujo material principal é o olhar. E esse meu olhar levo para onde quiser, com a bagagem que meu navio permitir.
Gosto de trazer a essência das pessoa a tona. Esse é meu legado de vida.
Acredito que quando temos essa coragem de mostrar quem somos pro mundo nos tornamos verdadeiras ilhas.
E é nisso que quero te ajudar. A transbordar essência no seu dia a dia.
Vamos juntas?
Com amor,
Laísla.